Haverá uma nova chance
- Rodrigo Lourenzo
- 9 de out. de 2017
- 3 min de leitura

Haverá uma nova chance.
Voltara Peter novamente embriagado para casa como de costume. Com o casaco nas mãos chegou ás seis da manhã dessa vez. Se jogou no sofá da sala com o corpo bem pesado e cansado. Olhava fixamente para o branco do teto a pensar no seus últimos acontecimentos, Adorava fazer isso e via-se sabotando a própria felicidade com essas noites e saídas sem fim. Não estava preparado para viver tudo aquilo com tanta intensidade, ainda estava decepcionado com muitas coisas da vida que incluía seu conflitos com os pais e consigo mesmo. Seus próprios sentimentos estavam atrapalhados e confusos, especialmente na parte de se relacionar com garotos.
Por pensar em garoto se lembrou do último que se aproximou na última noitada. Gostou do menino, e o que conseguia se lembrar vagamente era de uns olhos castanhos e expressivos, uma magreza bonita e de um cabelo brilhante. Recordou também de uma aproximação clichê da qual sempre passava. Peter não suportava mais aquele tipo de abordagem. Ah, e se recordou vagamente também que o garoto deixará seu número de telefone no bolso de seu casaco agora sobre o seu colo. Ainda com os olhos estáticos sobre o teto teve uma ideia que talvez pudesse resolver sua um anseio. Queria novamente conhecer aquele garoto, mais de outra forma, em um outro contexto e momento. Telefone na mão, estava resolvido em mandar a mensagem mais objetiva e verdadeira da sua vida, porém com esperança de que sua nova paquera desse certo. Foi disparando suas palavras diretas, delicadas e corajosamente objetivas. E sua mensagem ficou assim como no próximo parágrafo.
“ - Ei garoto! Como vai? Sou o garoto que você me tratou feito um tesouro raro encontrado em sei lá aonde, mais sabemos que eu era só uma pessoa comum tomando uns drinks no balcão. Espero que se lembre de mim da última noite. Deixou seu contato aqui no bolso do meu caso e resolvi fazer contato. Ainda tenho sua imagem um pouco confusa na minha cabeça porém ela é bonita e me agrada muito. Eu estava afogado em álcool qualquer coisa que se pareça com mágoas pessoais por isso não me atentei tanto quando você se aproximou para falar comigo. Sou o Peter. Um jovem de um mar complexo, mais sou bem gentil. Gostaria de ter lhe dado uma atenção diferente na última noite. aproximarem de mim daquela forma, me desculpe à sinceridade. Nada contra você
Não posso lhe julgar mas a abordagem como aquela que me faz relembrar de fins que dei a rapazinhos como eu daria em você pelo mesmo motivo. Você chegou me dizendo coisas tão clichês e previsíveis. Foi o seu melhor jeito que encontrou para impressionar? Aposto que não. Eu não cedi ao seu papo nada cativante e vi você se esforçado real para me conquistar. E é por isso que depois me lembrei de você. Gostei de ti, acho que pode haver uma nova chance para você, ou para nós. É! Eu vou te dar uma nova chance de melhorar e recomeçar essa história, se você quiser é claro.
A dica é; talvez você possa me tratar de forma mais natural e sendo você mesmo garoto, vai ser fácil isso. Não é difícil me agradar e você pode supor isso depois daquela abordagem meticulosa sua. Talvez agora você se ligue um pouco sobre qual freqüência estou. Talvez agora você entenda um pouco da minha procura. Talvez agora você possa ser realmente você. Estou esperando hoje por você e sua singularidade verdadeira no Caffé 88 ás 18 hrs. Um novo encontro. Haverá uma nova chance para você. Até la! Beijos do Peter.
E assim Peter teve seu primeiro encontro autêntico e feliz. Ele e o garoto se conectaram de forma única após isso..
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