Uma crônica do amor - para o amor preto vivido. 2 min de Leitura
- Lourenzo
- 12 de jul. de 2022
- 2 min de leitura
Ei, eis aqui uma crônica do amor e para o amor, algo tão raro.
Eu deveria ter desabado isso em terapia, mas adiei e não o fiz. Eu sou um jovem escritor e grito em silêncio, às palavras são um escapismo para mim, na verdade sempre foram.
Bichas prestam também amam e sentem o afeto. O amor é para nós também.
Falar do amor e sobre amor é algo que acesso pouco aqui ou qualquer lugar. É um arquivo quase que confidencial, é sobre proteger minha vulnerabilidade e inocência amorosa.
É sensível tratar isso, eu não consigo me abrir tão bem, mas sei que consegui aprender muita coisa sobre esse sentimento, eu o vivi intensamente durante alguns anos.
(Arquivo Pessoal Lourenziano - M - L - J)
Essa pequena crônica é sobre a minha cronologia do tempo e do amor, meus últimos três amores vividos. Não é o amor fraterno não, gente! É o afetivo/sexual mesmo, aquele que você se apaixona e convive e se derrete e se entrega também. É aquele com uma doce qualidade de tempo para vivê-lo, sabe?
Eu escrevo isso porque grito em silêncio a nostalgia de não ter vivido um tanto mais aqueles amores, e não ter sido maduro o necessário para enfrentar minhas inseguranças e acreditar em mim e em nós juntos. É uma volta no tempo incompressível.
Gritei em silêncio por recordar de vocês e me encontrado aínda tão confuso com aquilo que vivemos e trazer a tona uma memória caótica e sem sentido, um fantasma de um amores inompreendidos.
Alguns amores evoluíram e mesmo assim foram construindos como um castelo de areia e levados depois de algum tempo pela maré alta do mar, não havia solidez o suficiente. Isso vai fazendo sentido ao decorrer de cada momento.
Sim, é sobre o amor preto, o afeto preto me pegou e me cercou de proteção compreensão e espiritualidade, isso me engrandeceu, alimentou a minha alma. Pude sentir, é verídico.
Hoje isso é mais sobre mim do que sobre vocês, os meus antigos amores. Eu gostaria de saber sobre vocês, ter um novo encontro e conversar, talvez me desculpar por algo. Isso parece tão sem sentido, não é? Mas é meu peito cheio que pede.
Tive sorte, muita sorte. Cada um entregou o seu melhor para mim, e minha passividade deixou vocês entrarem sem medo. Eu fui permissível ao amor eu sei.
( Black Gally - Austistecs)
Eu precisava expressar isso aqui, com as palavras sobre o amor que gritei em silêncio, e sou tão grato por ter vivido isso.
É sobre ter vivido o amor, tão simples e tão grande.
| Crônicas Lourenzianas | Trecho do Esboço do meu futuro Livro -
By: Lourenzo
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